Tecnologias da
Informação e Comunicação
na área da saúde

• Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 

Conjunto de recursos tecnológicos (hardware, software e telecomunicação) que é utilizado de maneira integrada em busca de um objetivo comum.

 

• Internet:

A internet é uma grande rede que conecta diferentes computadores ao redor do mundo, com diversas informações, permitindo o compartilhamento de informações entre eles. Assim, os computadores se conectam para o envio e recebimento de dados de forma instantânea. Com a internet conseguimos nos comunicar, realizar consultas em página online, realizar transferências bancárias, jogar, assistir filmes. Para se conectar à internet em sua casa, é preciso contratar um provedor do serviço de internet na sua área local. Saiba muito mais sobre a internet clicando aqui.

​

• Dispositivos computacionais:

No nosso dia a dia, utilizamos em diversas situações os dispositivos computacionais, ou seja, dispositivos que tem capacidade de receber e processar dados e entregar algum resultado. Existem os computadores de mesa (chamados de desktops) e dispositivos portáteis (notebooks ou laptops), além dos tablets e smartphones. Há ainda, os mais específicos, como os utilizados na área da saúde: os de pressão arterial, de glicemia, de frequência cardíaca, medidores de temperatura corporal, máquinas de raio-x, de ultrassom, dentre outros. A computação percebida no nosso cotidiano, portanto, acontece pela combinação do hardware, software e da nuvem.

​

• Software:

O Software oferece os serviços que realizamos com os dispositivos computacionais, seja no comércio eletrônico, serviços bancários, serviços de transporte, saúde, cursos. Ou seja, é um programa de computador previamente projetado para ser instalado/embarcado no hardware. Boa parte do software é formada por um conjunto de instruções definido a partir de algoritmos que devem ser executados pelo computador.

​

• Hardware:

Hardware consiste no componente físico dos dispositivos/aparelhos/equipamentos. Não é útil se não houver o software. Um desktop, por exemplo, não seria muito útil sem o software para editar textos, planilhas ou apresentações, ou sem um navegador web. O hardware é imaginado, em geral, como um conjunto de placas, circuitos impressos, cabos e conectores.

​

Clique aqui e assista um vídeo sobre o funcionamento conjunto entre o hardware e o software, produzido pela GCFGlobal.

 

• Armazenamento em nuvem:

Hardwares e softwares são apoiados por computadores “invisíveis”, em grande número, espalhados por todo o planeta, em uma rede chamada "nuvem" (cloud). Computação em nuvem é a oferta sob demanda de recursos computacionais como processamento e armazenamento. Assim, não é necessário adquirir um hardware, usa-se o que for necessário e paga-se por isso. Fornecedores de computação em nuvem podem ainda, oferecer serviços como o de envio de mensagens, hospedagem de páginas na web, entre outros.

 

• Saúde digital:

A Saúde Digital compreende o uso de tecnologias digitais da informação e comunicação para produzir e disponibilizar informações confiáveis sobre o estado de saúde para quem precisa, no momento que precisa. Aborda diferentes linhas do saber científico, relacionadas aos avanços tecnológicos como as aplicações das redes sociais, Internet das coisas (IoT - Internet of things), inteligência artificial (IA), bem como novos conceitos. Para os profissionais da saúde, o avanço da tecnologia é de fundamental importância, pois é possível melhorar a qualidade da atenção à saúde por meio da tecnologia.

​

• Governo digital:

A transformação digital consiste em aproveitar o máximo potencial das tecnologias digitais para melhorar a jornada do cidadão na interação com o Estado.

A Lei de Governo Digital, entrou em vigor em agosto de 2021, entre seus princípios e diretrizes estão:

 

1. a desburocratização, a modernização, o fortalecimento e a simplificação da relação do poder público com a sociedade, mediante serviços digitais, acessíveis;

2. a disponibilização em plataforma única do acesso às informações e aos serviços públicos;

3. a interoperabilidade de sistemas e a promoção de dados abertos;

4. o incentivo à participação social no controle da administração;

5. a eliminação de exigências e formalidades;

6. o apoio técnico aos entes federados para implantação e adoção de estratégias que visem à transformação digital da administração pública;   

​

• Sistemas de Informação em Saúde (SIS):

Os SIS processam dados coletados em serviços de saúde e outros locais para auxiliar na produção de informações que podem embasar tomadas de decisão frente à compreensão dos problemas em saúde. Os SIS, sob a gestão do SUS, tem o Ministério da Saúde como responsável pela custódia dos dados e manutenção de software. Para atingir os seus objetivos, os SIS devem possuir quatro características básicas: geração de dados; compilação; análise; comunicação. Os SIS brasileiros já estavam sendo implantados desde 1975, quando o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) foi desenvolvido. Na pesquisa de Coelho Neto e Chioro (2021), foram encontrados 54 SIS de base nacional em funcionamento no período de 2010 a 2018. Clique aqui para ler mais sobre!

 

Você sabia?

 

• A Universidade Federal de Goiás (UFG) possui o Programa Educacional em Saúde Digital, que tem como objetivo promover a qualificação da formação de profissionais e gestores de saúde para a implementação da Estratégia de Saúde Digital para o Brasil. Nesse programa, há o eixo da especialização em saúde digital e o eixo de qualificação profissional.

• Para saber mais sobre a Pós-graduação Lato sensu em Saúde Digital da UFG, clique aqui.

• O eixo de qualificação profissional oferta cursos como, por exemplo: Indicadores de saúde; Trajetória da saúde digital no Brasil; Rede Nacional de Dados em Saúde: o que precisamos saber?; Pensamento computacional; Certificado digital, entre outros. Clique aqui!

 

Referências:

 

AMARAL, Rita Goreti et al. (org.). Repositórios e sistemas de registro eletrônico em saúde. 2. ed. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2022.

 

BRAGA, Renata Dutra et al. (org.). Trajetória da Saúde Digital no Brasil. 2. ed. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2022.

 

BRASIL. Governo Digital: Sobre a Transformação Digital. Portal do Governo Brasileiro. Disponível em: https://www.gov.br/governodigital/pt-br. Acesso em: 20 jan. 2023.

 

BRASIL. Lei do Governo Digital. Portal do Governo Brasileiro. Disponível em: https://www.gov.br/governodigital/pt-br/legislacao/lei-do-governo-digital. Acesso em: 20 jan. 2023.

 

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Digital. Portal do Governo Brasileiro.  Disponível em: https://saudedigital.saude.gov.br/. Acesso em: 19 jan. 2023.

 

COELHO NETO, Giliate Cardoso; CHIORO, Arthur. Afinal, quantos Sistemas de Informação em Saúde de base nacional existem no Brasil? Cadernos de Saúde Pública, [S.L.], v. 37, n. 7, p. 1-15, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/RzNmvjHqmLhPHZp6gfcdC6H/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 20 jan. 2023.

 

GCFGLOBAL. Conceitos básicos da Internet. Disponível em: https://edu.gcfglobal.org/pt/como-usar-a-internet/como-conectar-a-internet-sem-fio/1/. Acesso em: 20 jan. 2023.

 

KUDO, Taciana Novo et al. (org.). Pensamento Computacional. 2. ed. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2022.

 

O QUE é Hardware e Software?. Produção de GCFGlobal. 2018. (1:55 min.), son., color. Legendado. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=G0lMlqWuPJI&ab_channel=GCFAprendeLivre. Acesso em: 20 jan. 2023.

Universidade Federal de Goiás. Programa Educacional em Saúde Digital. Disponível em: https://cgis.ufg.br/p/32627-programa-educacional-em-saude-digital. Acesso em: 20 fev. 2023.